As relações amorosas, em qualquer nível, são susceptíveis a emoções e situações diversas, basta apenas estar vivendo alguma.
Lidam com o delicado, com o sensível, com o escondido, o intocável e aí já está estabelecido o conflito; obviamente está cercada por muitos momentos de diversão, intensidade, prazer, magia, planos e a devolução de muita coisa importante que havia se perdido na vida de cada um.
Porém, quando chegam ao fim, são avalanches e algumas vezes sem o menor estrondo inicial que daria tempo de sair correndo e se salvar. Não tem como escapar e essa dor é esmagadora e deixa marcas, medo, mau-humor, inutilidade e uma intimidade maior com a própria cama.
Isso aqui não é pra relatar exatamente uma experiência pessoal e dizer o quanto foi difícil, mas sim, pra falar da última canção que compus "Eu acho que o que dói".
É uma letra curta que não quer tocar na questão do amor que magoa mas o quanto, por outro lado, também pode ser sofrido não viver o que viemos fazer no mundo: aprender a amar, encarando erros, enxergando marcas, seguindo em frente e se permitindo viver tudo de novo com um pouco mais de conhecimento.
Todo processo de revolta e rejeição a um novo relacionamento tem seu valor mas dar-se uma nova chance é abrir uma janela de frente pra o mar. É voltar a sorrir, acreditar na sorte e ficar esperando o próximo telefonema de quem ainda está conhecendo. Não estamos imunes. O amor vai sempre dar um jeito de chegar.
Com isso, acredito que sempre valerá a pena sentir a euforia de conhecer um universo novo sem certeza do futuro mas com a possibilidade imensa de emprestar o par de chinelos no dia seguinte.
O tempo não espera você se aprontar.
Agora você pode ouvir a canção sobre tudo isso que quis dizer:
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