domingo, 6 de junho de 2021
sábado, 27 de fevereiro de 2021
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
VLG 23 está no ar! Parece que inspiração voltou!
Quem sabe deixando um pouco nossos problemas de lado e estendendo à mão podemos fazer um mundo melhor?
Assista agora o VLG 23 - Como anda a produção de "Isso não é um problema" clicando AQUI!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
Terminei de ler "A Realidade de Madhu", livro de Melissa Tobias
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Não está sendo fácil, Kátia! Vídeo novo lá no YouTube
Eu sentei na frente da câmera, fiquei em silêncio um pouco, fiz umas caretas, reclamei dentro da minha cabeça e comecei a contar um pouco sobre esse momento onde tudo tá parecendo pouco produtivo ou um momento onde nada sai como eu quero, como eu planejo. Eu não tinha roteiro pra lançar um vídeo no canal do YouTube essa semana, achei que não conseguiria e tudo bem, ia ser isso. Essa semana sem vídeo. Mas deu certo. O improvável se mostrou provável mesmo num momento desfavorável.
O video novo está no ar e saiu hoje. VLG 22 "Não está sendo fácil, Kátia" mostra um pouco desse momento peculiar. Será que só eu estou me sentindo assim? Achando tudo chato?
O título é uma expressão interna, de mim pra mim mesmo, inspirada na música da cantora e compositora brasileira, Kátia que teve vários hits na década de 80. Eu sou fã de Kátia até hoje. Adorei escolher esse título e poder cita-la. Considero uma homenagem. Então é isso! Vamos assistir ao vídeo agora? Só CLICAR AQUI NESSE LINK
Ah, se puder, deixa um comentário abaixo do vídeo, lá no canal! Deixa o seu 👍 pra que o YouTube indique esse vídeo e o canal pra mais pessoas. Se gostar do conteúdo se inscreva no canal! 💕
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
A Realidade de Madhu - Livro de Melissa Tobias
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
VLG 21 - Um peixe que perdeu a graça fora da água + À deriva (Cover) + Sarau Virtual das Cores
vídeo novo lá no canal do YouTube (CLICA AQUI PRA ASSISTIR)
Este vídeo é um vídeo livre, sem abertura, sem apresentação, apenas expressando sentimentos e idéias. Assistindo uma matéria na TV sobre uma historiadora baiana ao visitar a casa dos avós e da sua infância, das brincadeiras no quintal com outras crianças; automaticamente lembrei da minha infância que tinha muita similaridade. Em seguida veio um pensamento sobre eu não ter filhos e não ter netos e não sendo avô, não existirá a casa do avô pra onde os meus filhos e netos irão visitar ao longo da vida. Senti necessidade de escrever um texto e assim publicar no meu blog (http://lgadelha.blogspot.com) e veio em seguida a idéia de ler esse texto o qual chamei de "Um peixe que perdeu a graça fora da água" no vídeo, com imagens que captei do próprio estúdio e do momento que estava gravando à leitura do texto. No início do vídeo eu mostro uma sequência de fotos que contam o meu processo de uma pintura com tinta acrílica sobre tela, numa tentativa de ter um momento lúdico e prazeroso chegando ao resultado final. Lembrei da canção - que me toca profundamente, sendo uma das mais lindas que já ouvi - "À deriva" de Andrea Martins e gravada pela sua banda "O Canto dos Malditos Na Terra do Nunca", quis canta-la pra ilustrar o vídeo. Sempre quis cantar "publicamente" essa música, mas ao tentar canta-la sozinho, sempre caía no choro. Dessa vez apenas todos os pelos do meu corpo se arrepiaram e minha emoção voou alto. Encerro o vídeo convidando à todes para assistirem dia 29 de janeiro, aqui no Youtube, o Sarau Virtual das Cores onde cantarei 3 canções autorais. Para mais informações dá uma passada no meu blog que lá tem tudo explicadinho.
Sarau Virtual das Cores - Live no Youtube
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
Hoje foi dia de gravação
Hoje gravei em áudio e vídeo, minha participação no Sarau Virtual das Cores 🌈
Um festival voltado pra artes e pra diversidade. Gravei - ao vivo no estúdio - 03 canções autorais e estou muito feliz e ansioso pra que chegue o dia da transmissão que será no YouTube, dia 29 de janeiro.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
A diferença (Luiz Gadelha)
Estamos no mesmo ano
no mesmo chão
Todo mundo gripa ou passa mal
E sente saudade
E tem alguma idade
Não pode esquecer
de apresentar o RG
Quem é simpático na 3x4?
Não tem oxigênio pra a gente no mar
sempre há uma palavra
que a gente não dá
Quem nunca mentiu?
Quem não vai errar?
A diferença
Não sei qual é a diferença
Não sei ver a diferença
Não porquê a diferença
Quem deu nome aos bois?
Quem é que foi?
E começou a separar
e apontar?
Intérprete: Luiz Gadelha e Os Suculentos
Álbum: Sufocante
Ano: 2016
Um peixe que perdeu a graça fora da água
Talvez eu não seja o pai que irá orientar um ser no mundo a enxergar o mundo com seus próprios olhos e construir seu próprio caminho. Assim não serei um avô artista, tatuado, com sua casa velha e um quintal que servirá de universo para os netos explorarem sua imaginação e desenvolverem suas primeiras inclinações. Eles não visitarão o avô no final de semana, não vão tomar café com bolacha, não vão brincar com os primos, não vão crescer e não vão levar lembranças dessa casa porque talvez eles não existirão. Então por que vim pra cá? Pra colocar outros tipos de filhos no mundo e gerar outros tipos de lembranças. As músicas, os shows, os discos, os escritos, os poemas, os vídeos, são parte de mim. Gerei esses filhos imateriais que não vão poder me visitar na velhice mas vão ser sempre jovens enquanto estiverem na minha memória ou na memoria de alguém. Tudo que tem dentro de mim, cresce. Às vezes leva 9 meses, 1 ou 2 anos pra nascer. Chega no mundo de forma diferente e não sou eu exatamente alí, é sempre parte de mim, uma parte independente, indo pra onde quiser, com quem quiser, podendo ser o que quiser. Eu não sei se meus filhos estão casados, se já se divorciaram, tiveram filhos e me deram netos. Eu sei que por amor eu os dei vida. A minha vida. Sem esperar nada em troca além de poder ser eu mesmo, embora o tempo tenha passado e eu não saiba quem sou eu. Por preguiça de discutir ou na verdade medo de opiniar eu deixei minha voz, meus movimentos, meus pensamentos emuderecerem. Achei que seria passageiro ou não faria mal nenhum. Um peixe que ficou tão fora da água que perdeu a graça. Que esqueceu como se ri. Que esqueceu como se manga. Que esqueceu como canta. Que não sabe por onde recomeçar e nada pra não morrer na praia, pra continuar parindo seus filhos. Valeu mesmo a pena amadurecer, perder a rebeldia, apagar o romantismo e esquecer a poesia? Eu devia mesmo ter deixado que meu fogo fosse apagado pra não queimar por onde eu passasse? Pouco desfoque e foco demais. Talvez por isso eu ainda não tenha filhos. O que eu diria pra os meus netos?