Como seria se lhe procurassem
falando de amor sem rodeios, quase?
Rondando o passado que não
foi tão distante onde se viam à diante?
Como seria se a boca que não tens mais o gosto trouxesse à tona
um desejo quase louco de esquecer
o hiato e retomar o ditongo?
Como seria ouvir que há saudades das coisas mais sutis e das coisas mais consistentes como o abraço?
E se não lhe procurassem e lhe mandassem carta sem orgulho nas palavras só pra dizer que nada tem mais tanta graça?
Que tentar seguir em frente é o ideal até o dia que não seja total por que sentir ultrapassa?
Como seria se por um minuto se sentisse igual a quem te procura com sua imprudência em dizer o que sente e o que pensa?
Como seria estar só em um dia apenas com quem esteve tantos dias em plena alegria? Como seria?
Tantas perguntas são apenas inscrições.
Deixam que as dúvidas sumam por bondade ou por desprezo.
Fazem sentindo pra própria interrogação.
Fazem desacelerar o coração de quem pergunta.
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Nem tudo que reluz é resposta
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