O amor não muda. O amor congela o tempo. O tempo passa rápido, passa voando mas o amor tem um poder de não se alterar com o passar do tempo. O amor é trilho de trem. É feito de ferro. É um destino pré definido. A opção é não fazer essa viagem. Não embarcar. E se embarcar vai ter que pular do vagão se quiser desistir do percurso. Nem tudo é pra sempre exceto o amor. Nem o trem dura tanto quanto o trilho e o amor é trilho. O amor abre os caminhos. Entra na mata, passa sobre o rio, chega na montanha, vai de país a país. Se quiser esquecer o amor vai ter que viajar de carro ou de avião. Avião não desencarrilha. Avião não cospe fumaça. O amor não se fere se o trem desencarrilha e também não pode ser culpado pelo acidente. O amor sempre vai estar ali servindo de estrada. Quem decide viajar de trem confiou nos trilhos. O maquinista é apenas uma boa companhia.
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